Educação Permanente

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sexta-feira, 28 de maio de 2010

A Biologia é o estudo da vida

A Biologia é o estudo da vida e nada melhor que observar fatos ao nosso redor aos quais não damos importância e buscar neles a sabedoria para encararmos nossos problemas no cotidiano.
As coisas devem ser levadas de forma a serem o mais simples possível, sem essa de tentar achar que o melhor é o mais caro ou o mais pomposo........
Precisamos entender que o consumo exagerado de coisas que depois de algumas horas não nos é mais importante ou necessário tem causado muitas destruições em massa aos recursos ambientais e também nas relações biológicas existentes entre o animal humano e os outros animais, animal humano e vegetal e principalmente animal humano e o próprio animal humano.
Alguns perceberam que toda essa sociedade criada pelos tão inteligentes humanos (??) irá consumir tudo aquilo que nós nem percebemos a falta..Mas depois de por fim a tudo iremos todos perceber a bobagem que fizemos..
Quando o Bicho Homem irá entender que seu nome cientifico é Homo sapiens e que sapiens significa sábio no latim. E ser sábio é saber usar o que tem e não abusar do que não se tem.
É o caso da fábula do porco espinho. O porco espinho é um mamífero roedor de pequeno porte e seu nome é uma referência ao seu inusitado mecanismo de defesa, os espinhos se desprendem de seu corpo com a maior facilidade quando ele se movimenta sacudindo-se e dessa forma seus espinhos atingem seu agressor. Mas não pense que este animal tem a intenção de ferir, de modo algum, ao contrário disso ele é tão seguro de si que não teme outros animais por maiores que sejam como o lobo, as onças, etc.
Ele costuma andar de forma tranquila, calma e despreocupada nas florestas onde vive como se dissesse aos demais "Seja mais cuidadoso, afaste-se". Sua toca é construída de forma bastante cuidadosa sendo que ela contém mais de uma galeria, ou seja, é como se fossem os diversos ambientes de uma casa, como a nossa própria casa.

A Fábula do Porco-espinho

Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio. Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhava e se protegiam mutuamente, mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor. Por isso decidiram se afastar uns dos outros e voltaram a morrer congelados, então precisavam fazer uma escolha: ou desapareceriam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros. Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos. Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro.
E assim sobreviveram.

Moral da História

O melhor do relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aprende a conviver com os defeitos e diferenças do outro, e admirar suas qualidades.

Axel Conti – Professor de Biologia do Ensino Médio do Curso G9.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Quem tem medo de feedback?

Talvez seja mais fácil identificar quem não tem medo de feedback , porque a simples menção a esta palavra já assusta. Quem já não se sentiu intimidado diante de uma avaliação de desempenho?
Por ser essa prática tão importante para o sucesso e o desenvolvimento das pessoas é que escolhi falarmos dela, neste momento e neste meio de comunicação.
Para refletir sobre esse assunto, quero partilhar a leitura do livro “Coach: um parceiro para o seu sucesso”, de Ane Araújo, São Paulo, Editora Gente, 1999.
Coach,o que é isso?
O termo, proveniente do inglês, tem origem no mundo dos esportes e define o papel de professor, treinador, preparador.
Coach é o papel que você assume quando se compromete a apoiar alguém a atingir determinado resultado. Portanto, o processo começa quando uma pessoa procura o seu apoio para resolver um problema ou realizar um projeto e você se interessa, acompanha, incentiva o desenvolvimento de profissionais que o cercam e aceita comprometer-se com o papel. O processo também pode começar por iniciativa sua: você oferece apoio a alguém, que pode aceitar ou não.
Coaching significa comprometer-se com os resultados, mas principalmente com a pessoa como um todo, com a sua realização e o seu desenvolvimento. É dar poder para que o outro adquira competências, produza mudanças específicas em qualquer área da vida ou até, e principalmente, transforme a si mesmo.
Esse compromisso com a pessoa, acompanhando sua evolução, dando suporte nos momentos difíceis e estimulando-a a avançar, vai produzindo no coach uma transformação sutil: ele está sendo útil para alguém. A prática de servir ao desenvolvimento do outro cria um vínculo tão poderoso que, quando a pessoa atinge seus objetivos, é como se o próprio coach estivesse no “pódio”. E de verdade está, pois o objetivo do coach é assegurar que seu “cliente” produza os resultados esperados.
O coaching não é um processo novo. É tradicional nas relações entre pais e filhos, entre professores e alunos, entre colegas de escola - e tão natural que nem percebemos quando desempenhamos. Coaching também é aprender a desaprender. Se não pudermos desaprender, dificilmente seremos bons coaches junto aos nossos pares, pois a maior contribuição desse processo é possibilitar um novo nível de consciência e desempenho aos envolvidos.
Ao iniciar um processo de coaching é imprescindível ter clareza sobre o que o outro quer produzir. Não é possível assessorar alguém sem saber qual é seu objetivo. A visão do futuro e a agenda de realizações pertencem , única e exclusivamente , ao seu par. É necessário conhecê-lo como pessoa, o que pensa, sua competência, seus limites, suas necessidades e compromisso com a sua formação e projeto.
O processo de coaching não está, necessariamente, relacionado a um cargo ou posição, embora exista uma expectativa de que o chefe imediato exerça a função, por ter as condições mais favoráveis em razão de sua responsabilidade pelos mesmos resultados.
É necessário que as etapas do trabalho sejam planejadas, baseadas numa parceria sólida, com clareza da trajetória a ser cumprida, com disciplina e a possibilidade de redirecionar sempre que necessário.
Se a relação entre os parceiros for de confiabilidade, se sentirão seguros e à vontade para apontarem os ajustes que devem ser feitos no decorrer do projeto. Diante dos erros, não haverá acusação, mas análise. Verão as falhas como chances de aprender.
Portanto, o medo à crítica, ao feedback, não terá mais sentido. Ambos crescerão juntos!

Estela Maria de Oliveira – Coordenadora do Ensino Fundamental II do Curso G9